quarta-feira, 17 de junho de 2009

Muitas empresas trabalham irregularmente.


A partir do final dos anos 90, o seg­mento de blindagem automotiva apresen­tou um grande crescimento. Em 1995, fo­ram produzidos 388 veículos blindados. Em 1999, a produção chegou a 2.497 e alcançou o ápice em 2001, quando o país produziu 4.681 carros blindados. Tama­nho crescimento despertou o interesse de novos empreendedores, que viram no setor uma boa oportunidade de negócios – alguns deles sérios, outros, nem tanto.
O número de empresas existentes atualmente é incerto. Muitas compa­nhias que publicam anúncios em jornais e revistas e divulgam em seus sites que produzem materiais balísticos, ou que blindam carros, não têm o Certificado de Registro (CR) no Exército.
Mas só o registro no Exército não é o suficiente. Para funcionar regularmen­te, as blindadoras devem usar apenas os materiais das fábricas que possuem a au­torização do Exército para operar. Ocor­re que muitas blindadoras não compram dessas fábricas.
Contar com o CR e adquirir produ­tos aprovados de fábricas com Título de Registro ainda não basta para que a blin­dadora esteja funcionando regularmente. Ela precisa ter endereço e quadro de fun­cionários fixos. Isso evita problemas. O primeiro, muito comum no mercado, é o oferecimento de garantia maior do que a média, apenas para atrair consumidores. No entanto, a garantia não se confirma, porque a blindadora fecha muito antes do término. Geralmente, volta a abrir em outro lugar com nome diferente. Outro problema a ser evitado é a execução do trabalho por empreitada. Teoricamente, qualquer serralheiro pode soldar uma chapa de aço; qualquer tapeceiro pode cortar e afixar a manta de aramida; qual­quer vidraceiro pode instalar os vidros em um veículo. A pergunta é: será que esses profissionais são especializados e garan­tem a segurança do usuário do veículo?
O lucro imediato é o que leva essas “blindadoras” a trabalharem dessa for­ma. E por mais que o Exército fis­calize, ape­nas com a ajuda dos consumidores de produtos blindados esse tipo de empresa deixará de existir.
Faça uma consulta com Sandro Almeida para saber como proceder antes da compra e o que deve ser feito posteriormente. A diferença no custo do produto pode ser paga com sua vida e a de outras pessoas!


Sandro Almeida

Consultor de Segurança

"As blindadoras precisam ser registradas no Exército e obter uma autorização para a produção de cada veículo"


Desde 20 de novembro de 2000, quando foi publicado o Decreto núme­ro 3.665/2000, os carros blindados de passeio passaram a fazer parte da lista de produtos controlados. Com a pro­mulgação da Portaria 013, do Departa­mento Logístico do Exército (Ministé­rio da Defesa), datada de 19 de agosto de 2002, que aprovou as “Normas Re­guladoras dos Procedimentos para a Blindagem de Veículos e demais ativi­dades relacionadas com veículos blin­dados”, o Exército Brasileiro passou a ser responsável pela regulamentação e fiscalização do segmento.
O controle é fundamental para o bom funcionamento do setor, já que o número de empresas no mercado de blindagem cresceu enormemente nos últimos anos. Em 1996, havia quatro empresas atuan­do no setor. Hoje se fala na existência de mais de 60 empresas blindadoras, mas, apesar disso, não chega a 50 o número das companhias cadastradas com ende­reço completo.
O Exército regulamenta e fiscaliza o setor, desde a aquisição de insumos para a fabricação de materiais blindados até a expedição do CR (Cerificado de Registro) do veículo. No processo de controle para fabricar materiais à prova de bala, as em­presas precisam de um Título de Registro, que somente é concedido após a realiza­ção de testes balísticos em materiais en­viados ao Exercito e depois que este emite um Relatório Técnico Experimental (Re­TEx) para cada um deles. No decorrer dos trabalhos, por amostragem, as próprias empresas precisam realizar testes em re­messas de produtos fabricados.
As blindadoras também estão sujei­tas a um controle rígido. Precisam ser re­gistradas no Exército e obter autorização para blindar e comercializar cada veículo (Certificado de Registro). Para blinda­gens resistentes a fuzis (nível NEB III), é preciso uma autorização específica, que só é concedida se o usuário comprovar a
necessidade.
O Exército proíbe a fabrica­ção de veículos com o nível NEB IV.
Mas o controle não pára aí. As fábri­cas só podem vender o material certifi­cado às blindadoras registradas e preci­sam informar para qual delas o produto foi vendido. Depois disso, a blindadora fornece ao Exercito um quadro demons­trativo mensal de quantos carros foram produzidos e para quem foi realizada a venda. Isso possibilita saber o volume de produção e qual o material utilizado.
Isso evitará que os consumidores tenham suas vidas colocadas em risco ao comprar veículos de empresas não-idôneas.
Sandro Almeida - Consultor de Segurança

terça-feira, 2 de junho de 2009

DICAS DE SEGURANÇA

Alguns cuidados reforçam ainda mais a segurança dos usuários do veículo blindado. Veja as dicas que o consultor de Segurança Sandro Almeida recomenda aos seus clientes:
*Ao entrar no veículo, trave todas as portas;
*Mantenha as janelas sempre fechadas. O ar-condicionado proporciona o uso correto das janelas. *Lembre-se de mantê-lo sempre em ordem;
*Evite parar no semáforo na faixa da esquerda, próxima à calçada;
*Nunca trafegue com as janelas abertas. Só abaixe as janelas em caso de necessidade, como nos pedágios;
*Nunca pare “colado” ao veículo da frente;
*Tente encostar sua porta junto à de outro veículo, dificultando qualquer abordagem;
*Os cintos de segurança devem ser usados por todos os ocupantes dos bancos dianteiros e do banco traseiro, principalmente pelas crianças;
*Ao abastecer, mantenha a chave de abastecimento separada da chave de ignição;
*Cuidado com a abordagem em lava-rápidos, pois é um local de crescimento da criminalidade, em função da necessidade de manter o veículo aberto;
*Cuidado ao viajar por estradas e passar sob pontes e passarelas. Fique atento ao ataque de vândalos com pedras e paralelepípedos. Caso sofra um ataque nesses moldes, não pare nas proximidades para verificar os danos.
Sandro Almeida
Consultor de Segurança

VEÍCULO BLINDADO EXIGE CUIDADOS ESPECIAIS.


Para a maioria dos usuários, há tempos o carro blindado deixou de ser item de luxo para virar uma necessidade frente à violência urbana que assusta agora não apenas as capitais dos estados, mas também cidades litorâneas e até mesmo antes pacatas cidades do interior. O que muitos usuários não sabem, porém, é que o veículo exige alguns cuidados especiais para ter sempre garantida a totalidade de sua proteção.
Fatores como condições climáticas às quais são expostos e o tipo de relevo existente no trajeto a ser realizado, entre outros, interferem diretamente na manutenção de qualquer veículo. Em um blindado, a influência é ainda maior.
Em virtude de extensa exposição ao calor, por exemplo, um vidro blindado está sujeito à delaminação (processo de deslocamento das camadas que o compõem). Ela é percebida pelas bolhas de ar esbranquiçadas que aparecem nos vidros e, dependendo do seu grau, pode comprometer a proteção. Por isso, o usuário de blindado deve procurar estacionar seu veículo sempre em locais protegidos do sol.
A utilização de blindados em terrenos muito acidentados também é prejudicial esse tipo de relevo causa torções no chassi do carro e até mesmo trincas nos vidros, que podem afetar a resistência balística do blindado.
Outros cuidados básicos devem ser tomados pelo usuário de blindado no dia-a-dia, para que o veículo tenha sempre garantia a sua qualidade de proteção. Evitar fechar as portas do carro com o vidro aberto, jamais use produtos químicos para a limpeza interna dos vidros, mantenha sempre a calibragem correta dos pneus, que precisam estar em ordem para, mesmo com o peso da blindagem, não ter seu desempenho reduzido.
Essas dicas, se bem aproveitadas, darão ainda mais tranqüilidade e segurança aos ocupantes do blindado.

Sandro Almeida
Consultor de Segurança